quinta-feira, 12 de julho de 2007

Guerra e paz
Não era da sua lavra mas, se fosse, com certeza que o presidente da Comissão, Durão Barroso não desdenharia a hipótese de assinar a carta aberta dos dez ministros dos Negócios Estrangeiros dos países do arco mediterrânico dirigida a «cher Tony», na qual apoiam a missão de paz de Blair para o Médio Oriente. A carta não terá agradado a Berlim e ao Alto Representante Solana, mas depois da cimeira de guerra dos «Azores» com Bush, Aznar e, claro, Blair, uma missiva de paz viria mesmo a calhar para Barroso. Seria também uma maneira de retribuir ao ex-primeiro-ministro britânico o piropo de há menos de três meses. Tony Blair disse numa entrevista que «o presidente Barroso devolveu dinamismo e credibilidade à Comissão». Publicada no jornal Le Monde datado do último dia 10, a carta aberta também foi assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado.
PV

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